A ansiedade é uma emoção , assim como a raiva, a alegria, a tristeza ou qualquer outra que experienciamos diariamente. Ela ocorre em maior frequência quando estamos prestes a enfrentar situações que consideramos difíceis, como, fazer uma prova na escola, conversar com aquele chefe mal-humorado, falar em público, entre outras. É perfeitamente natural sentirmos ansiedade em determinados momentos de nossas vidas. Porém, quando excessiva, ou seja, quando começa a trazer prejuízos para o nosso dia-a-dia, pode-se pensar em procurar uma ajuda especializada.
Existem vários tipos de transtornos de ansiedade, e os mais comuns são: transtorno de ansiedade generalizada, síndrome do pânico, fobia social, fobias específicas (altura, insetos, etc), transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e transtorno de estresse pós-traumático.
Os sintomas vão desde sensações físicas, como, tonturas, sudoreses, dores de cabeça, palpitações, calafrios ou ondas de calor e náuseas, até sintomas psicológicos, como, medos e preocupações excessivos e irreais (como, o medo de morrer ou de que algo muito ruim possa acontecer), agitação e nervosismo (sensação constante de “estar prestes a explodir”). É importante ressaltar que, cada tipo de transtorno de ansiedade apresenta sintomas particulares, mas todos eles apresentam sintomas físicos e psicológicos.
Alguns sinais que podem indicar a presença excessiva da ansiedade na vida de uma pessoa são: isolamento social, problemas de sono (insônia ou excesso de sono), alterações de apetite, tensão muscular ou dores no estômago, medos irracionais, preocupações excessivas, perfeccionismo, pânico, autoconsciência perturbada (sensação de ser o “centro das atenções”) e compulsões. O tratamento pode envolver abordagens medicamentosas e psicoterapia, ou ambas, lembrando que cada caso possui suas demandas específicas e depende de avaliação prévia para a melhor definição das técnicas e estratégias a serem adotadas.
O tratamento, por meio da terapia analítico-comportamental consiste em promover a auto-observação do cliente em relação aos seus próprios comportamentos. Dessa forma, ele começará a perceber quais são as variáveis mantenedoras dos seus comportamentos “ansiosos”, para que assim seja possível desenvolver comportamentos mais funcionais e que tragam menos prejuízos em sua vida.
Além disso, o tratamento psicológico da ansiedade pode envolver técnicas como a exposição à prevenção de respostas (na qual o cliente é exposto gradativamente às situações geradoras da ansiedade, sempre respeitando seu limite), relaxamento e treino respiratório também podem ser utilizadas no tratamento da ansiedade. A terapia analítico-comportamental é bastante utilizada nesses casos, geralmente trazendo resultados em poucos meses de
tratamento.
Além disso, para que o tratamento traga bons resultados, é de extrema importância que se estabeleça um vínculo terapêutico positivo. Isso quer dizer que, durante a trajetória do tratamento, terapeuta e cliente estabelecem uma relação de confiança e cuidado. É esse relacionamento que dará a segurança necessária que o cliente necessita para aderir ao tratamento psicológico e assim, restabelecer uma boa qualidade de vida.
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