Quando o assunto é “relacionamento amoroso” existe uma infinidade de assuntos a serem tratados. Porém, existem algumas situações que merecem destaque, em decorrência do grande numero de indivíduos que tem procurado ajuda para enfrentá-las.

A busca pelo parceiro “ideal”

Hoje em dia existem muitas formas de encontrar um parceiro, algumas exigem uma abordagem mais direta (como conhecer alguém na balada ou no ambiente de trabalho) e outras possibilitam uma exposição menor de quem está à procura do “par perfeito” (como conhecer alguém em um site ou aplicativo de relacionamentos). Entretanto, essa facilidade de comunicação que hoje nos rodeia, muitas vezes tem contribuído para o surgimento de relacionamentos superficiais e de rápida duração, que com o passar do tempo, trazem um sentimento de “vazio”. Encontrar alguém disposto a construir um relacionamento duradouro e profundo, muitas vezes, pode ser uma tarefa árdua e dolorosa. De qualquer forma, alguns comportamentos daquele que está procurando “a tampa da sua panela” podem interferir nesse processo (de forma positiva ou negativa) e merecem ser avaliadas com mais cautela.

Relacionamento abalado

  • As diferentes histórias de vida de cada membro do casal, as falhas na comunicação, dificuldades em aceitar o outro e dificuldades para tomar e implementar decisões podem gerar uma série de conflitos que acabam abalando o relacionamento. Além desses motivos, podem existir vários outros, e cada casal possui suas particularidades. É importante mencionar que, nem sempre o casal que está passando por alguma dificuldade, está disposto a realizar uma terapia de casal (apesar de ser muito vantajoso). Porém, isso não impede que um dos membros (aquele que sentir maior necessidade) procure a ajuda de um psicólogo para melhor lidar com a situação e conseguir identificar quais comportamentos contribuem para a manutenção do problema.

Separação e divórcio

  • O processo de separação ou divórcio geralmente é marcado por um enorme período de estresse. Em alguns casos, um dos membros (ou os dois) pode vir a desenvolver uma “depressão pós separação conjugal” ou qualquer outro transtorno/dificuldade que o leve a buscar um tratamento psicológico para lidar com o divórcio. Mesmo quando a vida a dois já não era mais satisfatória e já não existia mais amor, o tempo de convivência gerou um sentimento de apego muito grande, o que torna a separação dolorosa. Além disso, as perdas e mudanças decorrentes de um divórcio são muitas (vida financeira, hábitos, rotinas, convívio social, educação dos filhos, etc) e o indivíduo necessita de uma nova adaptação, precisa desenvolver novas habilidades para lidar com sua “nova vida”. A terapia e o tratamento psicológico para o divórcio podem auxiliar bastante nessa tarefa. Em alguns casos existe uma “não aceitação” da separação por um dos membros. Isso torna o processo ainda mais desgastante e doloroso, tornando mais provável a ocorrência de uma depressão pós divórcio ou de um transtorno de ansiedade, abuso de substâncias, entre outros.

Divórcio e filhos

  • O processo do divórcio ou separação, geralmente, torna-se ainda mais estressante e doloroso quando o casal tem filhos. Nessa situação, além de lidarem com suas próprias angústias, ambos precisam chegar a um acordo referente a uma série de questões, como a guarda, as visitas, a pensão e a continuidade da educação no geral. Além disso, o vínculo entre o casal com filhos que se separa/divorcia, nunca será rompido. Sendo assim, ambos precisam aprender a conviver e a tomar decisões em conjunto em prol do filho. O tema “psicologia, divórcio e filhos” é muito relevante, uma vez que o processo de terapia tem muito a contribuir nesses casos, tanto para o casal que está se divorciando, quanto para a criança que precisa aprender a conviver com os pais separados.

Sinais que indicam a existência de problemas no relacionamento

  • Alguns sinais de que o relacionamento não anda bem são: crises provenientes da má comunicação, dificuldades em lidar com as diferenças, discórdias recorrentes quanto à educação dos filhos, dificuldades para solucionar problemas em conjunto e aumento das interações negativas entre o casal (negligência ou agressividade frente aos sentimentos e pensamentos do outro).

Como a terapia pode ajudar no relacionamento

  • O processo de psicoterapia é indicado e pode auxiliar em todos os casos acima citados. Aquele que está com dificuldades para encontrar o “parceiro ideal” e sofrendo em decorrência disso, a terapia pode auxiliar na identificação de expectativas e comportamentos que mantém e dificultam a construção de um relacionamento profundo. Casais (ou um dos membros) com o relacionamento abalado podem procurar a terapia para identificar como, um acaba contribuindo para a manutenção dos comportamentos problema do outro. Em casos de separação e divórcio é importante auxiliar os membros na reconstrução de uma vida com outros reforçadores. Além disso, em casos de depressão pós divórcio, é conduzido um tratamento mais específico que vise a melhora dos sintomas depressivos. Quando o casal que está se separando tem filhos, a criança também pode ser encaminhada para a terapia, a fim de compreender melhor o que está acontecendo e se adaptar frente às mudanças.
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