A autoestima, na psicologia comportamental, é um sentimento. Esse sentimento se refere a uma avaliação, geralmente positiva, sobre nós mesmos. As pessoas que relatam ter boa autoestima se referem a sentimentos como, auto confiança, segurança e auto-respeito. A autoestima possui relação direta com a interação que estabelecemos com o meio no qual vivemos. Basicamente isso quer dizer que, se essa for uma relação “boa”, nossa autoestima fica elevada. Ao contrário, podemos nos sentir inseguros e com a estima baixa. A autoestima é uma construção, ou seja, cada dia (desde a infância) e cada contexto da nossa vida contribuem para o desenvolvimento desse sentimento. A baixa autoestima pode trazer consequências sérias para a vida de uma pessoa, e o ideal, é que então ela procure um tratamento psicológico para a insegurança.
O que é Autoestima?
Baixa Autoestima
Quando falamos em autoestima temos a sensação de que é algo interno e “que surge dentro de nós”. Dessa forma, a ideia que surge é de que a autoestima é pré-determinada, ou seja, “cada um nasce com a sua”. Isso soa um pouco cruel, pois, segundo essa linha de pensamento, uma pessoa que nasce com baixa autoestima permanecerá assim para o resto de sua vida. A autoestima, na verdade, é um produto da nossa interação com o mundo lá fora (situações e pessoas no geral).
A baixa autoestima é produto da interação com um meio que pouco nos reforça (ou seja, as consequências dessa interação geralmente são negativas para a pessoa, causando sentimentos desagradáveis). Por ex: uma mulher que veste uma roupa nova e recebe olhares desaprovadores das amigas; uma criança que tira nota baixa; uma namorada cujo namorado esqueceu a data de seu aniversário. Todas essas situações, muito provavelmente, geraram sentimentos como raiva, tristeza e frustração e contribuíram para que, no geral, essas pessoas relatassem ter uma baixa autoestima.
Agora, pense em situações similares acontecendo muito frequentemente na vida de uma pessoa, e nas consequências que isso pode gerar na forma como ela se sente. Frequentemente, pessoas com baixa autoestima são incapazes de identificar as boas oportunidades ou então não reagem a elas, por medo de se frustrarem novamente. Porém, a falta de coragem e o comportamento de hostilidade frente às oportunidades aumenta ainda mais o sentimento de dúvida, fracasso e insegurança. A negatividade e a falta de perspectiva e de objetivos também são comuns em pessoas com baixa autoestima, o que pode inclusive causar o afastamento de amigos e familiares.
Por essas razões, é imprescindível que a pessoa que se sente e que age dessa maneira procure um tratamento psicológico para a autoestima. Por outro lado, uma pessoa com autoestima elevada apresenta comportamentos de decisão e firmeza de opinião. Além de sentir-se bem consigo mesmo e de não se abalar tanto com críticas.
Como a Terapia pode ajudar
A baixa autoestima tem tratamento, e o tratamento da autoestima por meio da psicologia comportamental, geralmente traz resultados positivos em um curto período de tempo. O papel do psicólogo nesses casos é auxiliar o indivíduo a produzir e a buscar e produzir situações reforçadoras (ou seja, que apresentem consequências positivas – que aumentem a probabilidade do indivíduo voltar a emitir aquele mesmo comportamento). Além disso, o psicólogo identifica junto com o indivíduo os comportamentos que ele emite quando está a autoestima baixa e as consequências que mantém esses comportamentos.